sexta-feira, 21 de abril de 2017

“Todos diferentes, todos iguais”


No âmbito do projeto desenvolvido pelo ALT da Santa Casa da Misericórdia de Arganil denominado “Cada um a seu jeito”, as crianças criaram e ilustraram a história “Todos diferentes, todos iguais”.
No passado dia 18 de Abril, o ATL visitou a Biblioteca Municipal e ofereceu aos presentes a história, as palavras, as ilustrações e a emoção de todos, partilhando o conto que tinham inventado. 

“Todos diferentes, todos iguais"


Certo dia, num bosque cheio de cores, apareceram dois amigos. A Capuchinho-Azul e a Patinha-Feia.
Brincaram, saltaram e gritaram de tanta alegria!
A Patinha – Feia, levou a Capuchinho – Azul a ver o lago junto à sua casa e a Capuchinho – Azul levou a Patinha – Feia a ver a sua quinta!
A Patinha – Feia tinha escama de peixe, rabo-de-galo, dentes de crocodilo, barriga de panda e patas de pintainho. Já a Capuchinho – Azul era linda, andava sempre com o capuz azul que a sua mãe lhe deu nos seus anos, o cabelo era loiro e liso, os olhos azuis e tinha uma varinha mágica.
Entretanto a Capuchinho – Azul disse à Patinha – Feia:
- Olha ali ao fundo!
Era um monstro cinzento, com olhos castanhos, mãos grandes e o seu pêlo era fofinho! Só vontade de o abraçar!
- Olá! – Exclamou o monstro.
- Ahhhh! Que monstro grande e peludo! – Exclamou a Patinha…
- O que estás tu aqui a fazer? – Perguntou a Capuchinho-Azul.
- Estou muito triste, porque perdi a minha casa. E tu Patinha porque estás tão espantada a olhar para mim? – Perguntou o Monstro.
- Porque tu és estranho como eu! – Disse a Patinha-Feia.
- Sabes os animais da quinta dissem que sou muito feia e tu és muito grande e estranho como eu…
- Pois, eu sei o que isso é… Já na minha floresta todos os monstros são fortes e metem medo às pessoas, eu só meto medo aos animais! – Disse o monstro desapontado.
Entretanto, a Capuchinho-Azul foi para a sua quinta e levou o monstro e a Patinha-Feia a lanchar! Comeram bolachas e bolos, beberam chá e sumo e viram a quinta.
Depois a Patinha-Feia levou-os a ver a sua grande, mas muito grande floresta cheia de flores.
Escalaram montanhas, desceram cascatas, apanharam borboletas, viram flores e muitas cores.
O azul do céu e da água, o verde da natureza, o rosa e o roxo das flores e das borboletas, o castanho dos troncos das árvores e da terra e o amarelo do pólen, das abelhas e do sol! Foi tão bonito ver aquela mistura de cores!
Muito apressados, começaram a ir para a quinta da Capuchinho-Azul!
Ao fim do dia …
- Chau! – Dizia a Patinha-Feia – Obrigada por me ensinarem a ser diferente.
- Capuchinho, eu não sei o caminho para a minha casa! – Exclamou o Monstro.
A Capuchinho pegou na sua varinha mágica e indicou-lhe o caminho através de um mapa!
- Até amanhã! Obrigada pelo mapa. Exclamou o Monstro.
- Obrigada eu, por terem vindo! – Respondia a Capuchinho-Azul.
E foi assim que os três amigos perceberam que somos todos diferentes, mas todos iguais!”

FIM
Autoria: ATL da Santa Casa da Misericórdia de Arganil



 
 


No final, as monitoras e as crianças falaram sobre o tema 
“Todos diferentes, todos iguais”




As ilustrações são da autoria da Cristina Fernandes. 




Agradecemos à Paula, à Cristina, à Rita e a todos os meninos por este momento criativo e pela partilha de emoções.
Muito obrigada!
Boas Leituras!

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