quinta-feira, 4 de julho de 2013

A locomotiva de Julian Tuwim


A locomotiva um livro editado pela Qual Albatroz, baseado num poema original de Julian Tuwim e traduzido para português por Gerardo Beltrán e José Carlos Dias e ilustrado por Paulo Galindro.


“Já na estação a locomotiva,
Pesada e enorme, sua aflitiva
Óleo de oliva.
Arfa, ofega e fogo bufa,
Da sua pança que treme e rufa:
Uf, que calor!
Puf, que calor!
Uf, que calor!
Puh, que calor!
Já mal respira, quase suspira,
Vem o fogueiro e carvão lhe atira.
Tantos vagões a ela engatados!
De ferro e aço, grandes, pesados!
E há muita gente em cada vagão,
Um tem cavalos, outro um vacão.
E no terceiro, só barrigudos
Que vão comendo paios chorudos.
No quarto, viajam muitas bananas.
No quinto, sete harpas romanas.
No sexto, um canhão, que impressionante!
De rodas grandes, rodas-gigantes!
Sétimo - mesas e dez armários.
Oitavo – ursos e dromedários.
No nono – porcos gordos, cevados.
No vagão dez – cem baús fechados.
Quantos vagões! Mais de quarenta!
E nem eu sei o que mais lá entra.
Mesmo que viessem uns mil atletas
E que comessem mil costeletas,
Nem que pusessem a força toda,
Não moveria nem uma roda.

Pia o pito!
Silva o silvito!
Voa o vapor!
Rodas, andor!


(…)”
Fonte: interior do livro

A locomotiva de Julian Tuwim
Leitura e interpretação de Carlos Marques



O autor:


Tradutores:

Ilustrador:
Fonte: interior do livro


“Um poema da Polónia, que se chama «A Locomotiva», e que é o poema mais lido, mais contado e mais querido daquele país.”
Fonte: introdução do livro


Para mais  informações visitem o blogue: http://a-locomotiva.blogspot.pt/

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

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